sexta-feira, 9 de março de 2012

O tangran como ferramenta para desenvolvimento cognitivo do idoso

Por Luciano da Silva e Ana Cristina Neves

A história do tangram está envolvida em lendas e há uma série de diferentes lendas em diversas culturas. Mas a que sobressai está relacionada com um rico chinês que tinha tudo em sua herdade e enviou um servo à Europa para adquirir um espelho. Depois de longos meses de viagem o servo ao aproximar-se das propriedades do seu senhor, deixou por acidente o valioso espelho cair. Esse quebrou-se em 7 pedaços. O servo, com muita paciência limou as sete partes e tentou unir os pedaços para fazer um quadrado perfeito. A partir daí viu que podia fazer várias formas diferentes e deu vida ao espelho quebrado.  

O tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo) Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as 7 peças. Esse quebra-cabeça, também conhecido como jogo das sete peças, é utilizado pelos professores de matemática como instrumento facilitador da compreensão das formas geométricas. Além de facilitar o estudo da geometria, ele desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico, que também são fundamentais para o estudo da matemática. A prática do tangran estimula o raciocínio abstrato, a lateralidade, a noção espaço-temporal, arte entre outros. 


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