quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O início da capaticação educacional do idoso


A capacitação educacional do Homem começa já desde muito cedo. Arriscar-me-ia em dizer que essa educação começa não na infância mas no planeamento familiar. É nesse momento que os futuros pais deviam tomar decisões de como estimular os filhos para uma aprendizagem progressiva e positiva em todos os aspetos da vida, principalmente no âmbito da saúde e do ambiente. Collins e Kuczaj (apud Oliveira, 1994, p: 107) sugerem que “muitos estudos concluem que os estilos educativos parentais têm um grande impacto no desenvolvimento psicológico de crianças e adolescentes”. Oliveira (1994 p:137) afirma ainda que no âmbito da ralação familiar, essa “influencia grandemente (…) o comportamento” da criança e consequentemente do adulto. Dessa forma podemos constatar que a capacitação para uma aprendizagem que se desenvolva ao longo da vida tem o seu lugar, não numa sala de aula mas no núcleo familiar.

O conceito de Carvalho & Carvalho parece ser um eco à voz do grande sábio Salomão que escreveu no Livro de Provérbios 22:6 “ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando for velho não se apartará dele”. Aqui estão traçados os alicerces para uma educação que pode ter efeito para toda a vida. Quando o núcleo familiar é disfuncional ou não existe, aí a intervenção parte da sociedade e do meio envolvente, como as instituições.  

Carvalho & Carvalho apresentam ainda o texto da OMS para assegurar que essa busca constante da capacitação não deve somente estar na fase escolar, mas ao longo de toda a vida. Esse conceito de uma educação constante é que habilita o Homem a aparelhar-se “para todos os estágios do seu desenvolvimento e para lutarem contra as doenças crónicas e incapacidades”. Os estágios do desenvolvimento tão salientados por Piaget (apud Pelitti, 2009) são, nomeadamente, a infância, adolescência, adultíce e velhice. 

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