quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Modelo de Exercícios para Idosos


O esforço causado pelo exercício físico pode ser dividido em dois sectores: esforço estático e esforço dinâmico.
O estático, é, por exemplo, a atividade típica de halterofilismo. Nume (1995, p: 28 e 29) observou que há uma grande variação da pressão arterial nesse tipo de exercício. “Inicialmente, em resultado de fenómenos vasomotores antes da alteração do débito cardíaco, há durante alguns segundos um período de grandes oscilações, depois a pressão sobe rapidamente até atingir um limite, e desce bruscamente abaixo do seu valor normal (…) a razão está na desblocagem brusca do tórax no fim do esforço, que produz a diminuição súbita de pressão”.  
O esforço dinâmico decorre de atividades com longas repetições, aeróbicas e com longa duração. Ocorre, por exemplo, nos exercícios de marcha, corrida, ciclismo, natação, entre outros. Estes exercícios provocam alterações na pressão arterial, mas segundo Nunes (1995, pag: 30) “após a paragem do esforço [dinâmico], estas pressões descem progressivamente” e “o débito sanguíneo cerebral não varia no decurso da atividade física”. 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Os efeitos psicológicos positivos do exercíco físico


Para além dos benefícios físicos que o exercício pode proporcionar, é de salientar a importância do exercício físico no universo psicológico do idoso.
A prática constante de exercício físico, devidamente acompanhado, desencadeia reações positivas na vida do idoso, influenciando o seu bem-estar psicológico.
Conforme menciona Ezuerra, Idoate e Barrero (2003, p:35) isso “deve-se à libertação de algumas substâncias chamadas endorfinas, cujo efeito sobre o cérebro é idêntico aos opiáceos (morfina e heroína). Por isso, atuam como analgésicos naturais e melhoram a ansiedade e relaxam a mente (…) e melhoram os sintomas da depressão. Assim a prática do exercício físico desenvolve, na pessoa, uma acentuada alteração no estado de espírito, provocando um bem-estar e melhor capacidade de socialização”.   

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Um viver saudável e um envelhecimento bem-sucedido


Para Barata e altri (1997, p: 233) “no que concerne à saúde, parece não existir dúvidas quanto aos benefícios biopsicossociais inerentes a uma prática regular de uma atividade física”
Entende-se que o exercício físico tem uma grande repercussão na vida do geronte e, se for bem estruturado, regular e acompanhado, pode trazer grandes benefícios a todos os níveis, promovendo assim um viver saudável e um envelhecimento bem-sucedido.
É de salientar que todos os autores mencionados são unânimes em informar que o exercício físico tem um valor considerável na promoção da saúde, no combate ou prevenção das mais diversas doenças quer de ordem física ou psicossomática, promovendo também o bem-estar psicossocial. Desta forma concluímos que o idoso que tem um corpo sadio terá mais condições de manter uma mente sadia, elevando assim a sua qualidade de vida: “corpo são em mente sã”, como alguém já alguma vez salientou. 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O exercício físico como anti depressivo


Resultado de imagem para exercício anti depressivoO exercício físico também pode ser visto como um elemento de grande importância para prevenir a depressão, aumentar a auto-estima e promover a integração social. Como salientou Presles e Solano (2008 p:15) o exercício é um agente muito útil no que se refere “ao combate ao stress”.
Seria fundamental atender ao conselho de Marriott (2009 p: 15) no que se refere ao exercitar-se: “dedique 30 minutos diários a uma actividade moderadamente intensa para desencadear um bem-estar natural; parece libertar o químico feniletilamnina, uma espécie de anfetamina que melhora o humor e os níveis de energia”.
A prática contínua de um modelo de exercício físico tem sido largamente difundida na nossa sociedade.  Diversos estudos, e muitos deles já publicados neste blog mostram que a prática constante de exercício físico ajuda a combater o stress crónico.  O exercício físico também ajuda a melhorar a concentração e aumenta a capacidade cognitiva devido a uma melhor irrigação sanguínea do cérebro. 


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O tónico das funções cognitivas


Costa (1998 p:18) classifica o idoso ativo como “o velho não comprometido psicologicamente”. Alguém que está desejoso de viver “toda a sua plenitude”. E o desejo de viver inclui explicitamente a necessidade de “mover-se” para a saúde e consequentemente para a vida. Os benefícios do exercício físico também são importantes no desenvolvimento cognitivo do geronte. Não se descobriu ainda uma intervenção eficaz que resultará no retardamento das perdas das funções de aprendizagem no idoso, mas a investigação de Bullitt, Katz e Bonito (2008) apontam para o exercício físico como agente fundamental na irrigação sanguínea do cérebro, mesmo nos vasos mais finos, desencadeando assim um maior rendimento cognitivo, comparado com idosos sedentários. Segundo esta linha de pensamento o exercício físico periódico atua como chave primordial que retarda as causas do envelhecimento, principalmente no que se refere às funções cognitivas.