quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sono no Envelhecimento


Por Marcos Schmidt Quinhones e Marleide da Mota Gomes

"O envelhecer parece acentuar as queixas relacionadas ao sono, que quando desestruturado, pode acarretar doenças e originar problemas sociais ao paciente. O sono exerce papel importante na homeostasia, cujo desequilíbrio favorece o aparecimento de transtornos mentais, diminuição da competência imunológica, prejuízo no desempenho físico e dificuldades adaptativas, causando aumento da vulnerabilidade do organismo idoso e colocando sua vida em risco. Nasce daí a necessidade de ampliar o conhecimento dessas alterações, suas causas, suas consequências e quais doenças cursam concomitantemente:
Redução do limiar de despertar
Ocorre predomínio das fases mais superficiais  do sono e distúrbios na segunda metade da noite de sono e consequente diminuição do limiar do despertar devido a ruído, luminosidade e outros estímulos.
Fragmentação do sono com várias interrupções
Desregulação do relógio biológico circadiano. Maior número de transições de um estágio para outro e para a vigília, aumento dos problemas respiratórios durante o sono.
Sonolência diurna
Tentativa de recuperar o sono durante período de luz.
Consequências
A má qualidade do sono em idosos acarreta sonolência excessiva diurna e aumento do número de cochichos diurnos, sensação pela manhã de sono não repousante, supressão imunitária, diminuição da capacidade física, quedas frequentes e declínio cognitivo que são marcadores de pobre qualidade de saúde física e mental e estão relacionados com baixa qualidade de vida". 

Fonte: RBNeurologia_Vol 47 Nº 1.indd   42

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