terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A Confusão Mental do Idoso


“Num estudo de Lipowski, cerca de 15% dos doentes idosos admitidos a enfermarias de medicina estavam confusos na altura da admissão. Da leitura do mesmo trabalho e dum outro apura-se que 25 a 35% dos doentes idosos, cognitivamente intactos no exame inicial, acabam por desenvolver confusão durante a sua estadia no hospital.”

“O pronto reconhecimento dum estado de confusão é ainda importante porque pode evitar as quedas e fracturas a que o doente idoso se sujeita se, agitado, faz tentativas para se evadir do ambiente hospitalar que não é familiar (...)”

“As causas mais frequentes de confusão nos idosos são os medicamentos, outras doenças, a privação do álcool e/ou sedativos-hipnóticos e o pós operatórios de intervenções de cirurgias geral.”
Hodkinson afirma «A confusão mental como sintoma de apresentação tem uma posição central na medicina geriátrica. A sua importância deve ser bem salientada uma vez que é, de longe, mais frequente como sinal avisador de doença física do idoso do que, por exemplo, a febre, a dor ou a taquicardia.»

Fonte: Carlos Garcia in "Geriatria Clínica"

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