terça-feira, 21 de maio de 2013

Inclusão social para idosos


Bruto da Costa et al In “ Um olhar sobre a pobreza

“A inclusão na sociedade depende também do posicionamento dos indivíduos relativamente ao domínio económico, quer no que se refere aos sistemas geradores de rendimentos, quer à possibilidade (ou não) de aquisição de bens e serviços indispensáveis ao funcionamento em sociedade.
Mas a vida em sociedade é também moldada pela relação que estabelecemos com referências identitárias que construímos e que nos permitem ser reconhecidos e reconhecermo-nos como parte dessa sociedade e pela construção das memórias individual e colectiva que permitem um processo de ancoragem social essencial à inclusão.
O acesso aos sistemas geradores de rendimento (pelo menos a um deles) e ao mercado de bens e serviços representa, pois, outro factor de inclusão social.
O acesso à informação e ao conhecimento, por exemplo, é crescentemente reconhecido como um dos factores mais decisivos de inclusão/exclusão nas sociedades modernas.
“(...) a inclusão exige não apenas condições objectivas de integração, mas também o reconhecimento subjectivo de se estar incluído. Este domínio abrange o sistema social que diz respeito às referências identitárias, e à construção das memórias individuais e colectivas e que constituem um patamar fundamental de inclusão na sociedade.”

domingo, 12 de maio de 2013

ERGONOMIA, ENVELHECIMENTO E ADAPTAÇÃO


Por Cláudia MouraIn”Século XXI – Século do Envelhecimento”

“Habitualmente o domicílio alcança uma significação única, na vida do geronte, desenvolvendo em determinados casos, uma conexão de espaço – ambiente. O uso da Ergonomia, enquanto abordagem interdisciplinar no âmbito do envelhecimento, é substancial para a promoção da autonomia incitando condições de vida, estimulantes e aceitáveis, permitindo habilitar o «ambiente» às necessidades e limitações do geronte.
No entanto, tais mudanças ambientais, nomeadamente no domicílio, aduzem alguma resistência, quer por parte do geronte, quer pela própria família. A conjuntura da ergonomia face ao ambiente familiar traduz-se na otimização das condições e conforto visando de forma integrada a sua garantia através de um ambiente seguro (…) Os vínculos inabaláveis entre o indivíduo e o ambiente edificam a base para uma abordagem socio-ecológica da saúde. (…) a enunciação de ambientes favoráveis à saúde, reporta aos aspetos físicos e sociais que nos envolvem, nomeadamente, aos locais onde os gerontes habitam.”  

terça-feira, 7 de maio de 2013

Educação para a Saúde


“Educação para a saúde é toda a actividade intencional conducente a aprendizagens relacionadas com saúde e doença [...], produzindo mudanças no conhecimento e compreensão e nas formas de pensar. Pode influenciar ou clarificar valores, pode proporcionar mudanças de convicções e atitudes; pode facilitar a aquisição de competências; pode ainda conduzir a mudanças de comportamento e de estilos de vida (Tones e Tilford, 1994:11).”

Citado por Amâncio Carvalho; Graça Carvalho in Educação para a Saúde

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Como envelhecemos?


Recebi um email de um leitor que fez a seguinte afirmação: "todos nascemos, crescemos e morremos, como seres humanos somos todos iguais, mas por algum motivo umas pessoas parecem ser mais jovens que outras e mesmo entre os idosos há uns mais cheios de vida que outros."

Certamente a afirmação do leitor vem de encontro com o conceito de envelhecimento adotado pela Gerontologia Social em que cada pessoa envelhece de uma forma única, a seu próprio tempo, como salientou Neves (2000, p 77)“…Ninguém envelhece da mesma maneira e as alterações causadas pelo envelhecimento desenvolvem-se a um ritmo diferente para cada pessoa e dependem de factores externos como o estilo de vida, actividades e ambiente, e de factores internos como a bagagem genética e o estado de saúde…