quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A ansiedade como fator de envelhecimento

Hallstrom e Mcclure (2000, pag.74) determinam a ansiedade deriva dos “fatores sociais”. A ansiedade ou o medo daquilo que possa acontecer é um dos elementos emocionais mais perigosos para a nossa saúde física e mental. Neufild (2011, pag. 15) relata uma lenda antiga onde “um viajante que certa noite encontrou com o Medo e a Peste a caminho de Londres, onde estes esperavam matar umas 10 000 pessoas. O viajante perguntou à Peste se esta se encarregaria dessas mortes todas. “Ah, não”, respondeu a Peste. “Eu, quanto muito, mato umas centenas. O meu amigo Medo matará o resto”. Desta forma alegórica vemos como sofremos por antecipação e como isto pode afetar a nossa homeostase. Tem sido grandemente destacado por psicólogos e terapeutas que grande parte das doenças que assolam a nossa sociedade tem origens na nossa mente.
Neufild (2011, pag. 16) classifica o medo e a ansiedade como elementos “muito vulgares”. No entanto estes “elementos” causam “apreensão, preocupações, falta de ar, transpiração, dificuldade de concentração e hipervigilância”. 
Os indivíduos que estão constantemente amedrontados por algo que eventualmente possa acontecer estão sempre apreensivos, não vivem o presente em sua plenitude nem têm capacidade para desfrutar os momentos que a vida lhes oferece. Estão a projetar toda a energia para uma eventualidade que poderá acontecer no futuro, deixando desta forma de viver o presente. Com isto sofrem por antecipação, e abrem consequentemente as portas da alma para a depressão e outras patologias se desencadearão como consequência óbvia.

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